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Quando escutamos pela primeira vez as suas composições, encontramos um traço familiar, que julgamos reconhecer de um prévio encontro. Ao convocar referências de um passado distante, seja um vinyl de Joan Baez ou uma gravação perdida de Nico, Erica Buettner pretende perpetuar o seu legado. O registo intimista encerra a memória da folk enquanto expressão de um autor preso à solidão do palco. A melancolia que percorre a sua escrita e cada uma das faixas que interpreta, é também ela portadora de uma dimensão narrativa, que encontra na sua voz e na guitarra a sua companhia.
Será numa pequena sala do Kirsh que Erica Buettner se apresentará ao público de Coimbra. A escolha de um espaço exíguo como aquele decorre dos traços da própria actuação, que se pretende depurada e cúmplice.
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4 comentários:
ah, erica, erica...
Não sei quem embelezou o post, mas agradeço :), (e que performance sublime ontem à noite!)
faço minhas as palavras do josé afonso.
oh pa , sei de fonte segura que o prato favorito dela antes de um concerto é peixe com batatas!
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